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Não é só a pandemia do coronavírus que preocupa e prejudica a comunidade ernestinense. A estiagem segue causando prejuízos no município, que não recebe chuvas regulares desde 2019 e contabiliza perdas cumulativas nas lavouras no interior e agora enfrenta uma crise de desabastecimento de água para consumo humano.

Esta tem sido considerada a pior seca das últimas décadas na região. A falta de chuvas atingiu as lavouras em um período crucial de desenvolvimento das plantas, comprometendo o crescimento saudável da planta. Além disso, a escassez de água baixou o nível dos reservatórios e agora coloca em risco a água para consumo humano na casa das famílias ernestinenses. O nível da água na Barragem de Ernestina também está consideravelmente baixo, levando inclusive à mortandade de peixes no alagado.

Diante disso, o Poder Executivo de Ernestina determinou, por meio do Decreto Municipal 019/2020, publicado no dia 20 de março, que o uso da água potável fica restrito ao consumo humano, estando proibido outros usos considerados não essenciais, como lavar carro e calçada ou molhar a grama. “Essa seca é histórica. Há décadas nossa comunidade não enfrentava uma estiagem tão profunda. Precisamos fechar as torneiras e economizar água para que não falte para bebermos”, alerta o prefeito de Ernestina, Odir João Boehm.



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